A perspectiva da greve é encarada pelos trabalhadores das Pirites Alentejanas, que decidiram, em plenário, aguardar até 16 de Março uma reunião com o governador civil de Beja. Para aquela data, ficou marcado novo plenário, que poderá ser marcado para junto dos escritórios da empresa e, nesse caso, será acompanhado da convocatória da paralisação. Os trabalhadores reclamam justiça nos salários, com a sua aproximação aos que são praticados na Somincor; admissões urgentes de pessoal, face à insuficiência de trabalhadores para assegurar a manutenção e serviços de apoio; novas admissões para possibilitar a retoma da extracção e os trabalhos preparatórios; definição da data de início da extracção, das condições e minérios a extrair. No plenário de dia 22, foi salientado que «não há qualquer justificação para não resolver os salários, nem para continuar a não dar todas as demais respostas» às questões colocadas ao grupo Eurozinc.